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Beijos...

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Amor Verdadeiro


Carta enviada ao bispo Macedo, muito forte, quando li quase chorei...

Prezado Bispo Macedo,

Meu nome é Alessandra Mendes, sou obreira da Catedral da Fé de Goiânia, e sou da IURD desde 1998. Entrei na igreja com muito sofrimento e dor em todas as áreas da minha vida, mas o que mais me doía era uma vida sentimental destruída.
Em 2001, casei com um grande homem de Deus que me fez muito feliz por oito anos. Tive uma filhinha, que hoje está com 5 anos. Na quarta-feira, dia 12 de agosto, meu marido começou uma “gripe boba”, com uma tossezinha e dor na garganta. Dei a ele um antinflamatório para garganta e um xarope para gripe. Quando chegou no final de semana, ele piorou, com dores no corpo.
No domingo, levei-o ao pronto-socorro e o médico de plantão disse que ele estava com uma bronquitezinha. Passou um antibiótico, um xarope e uma dipirona, sem ao menos fazer qualquer tipo de exame, e o mandou pra casa.
Na terça-feira, voltamos ao pronto-socorro, pois as dores e a tosse aumentaram, acompanhadas de dor no peito. O médico de plantão pediu radiografia do tórax e exame de sangue, constatando pneumonia bilateral e suspeita da influenza A. Mesmo assim, disse que o mandaria para casa com os mesmo medicamentos. Quando meu marido informou que havia vomitado, o médico disse que iria interná-lo para que ele não desidratasse, pois não conseguia comer nem beber nada.
Meu marido ficou de terça à quinta nesse hospital, sentido as mesmas coisas e ainda estava cuspindo sangue, quando esse mesmo médico o deu alta e o mandou “sarar em casa”. Foram essas palavras.
Meu marido passou o dia sem respirar direito. Ele ficou duas noites sem conseguir dormir. Mesmo assim, o médico deu alta. Em casa, ele ficou péssimo, pois estava muito fraco, não conseguia comer, beber, dormir. Não parava de tossir e, o pior de tudo, não respirava direito.
No começo da noite, fomos ao pronto-socorro para que eles o ajudassem com nebulização, acreditando que não era grave. Quando chegamos, percebi que o médico que estava de plantão (que não era o mesmo) ficou desesperado. Ele viu que meu marido estava morrendo e disse que lá não havia leito nem UTI para que pudesse ser entubado para poder respirar, pois o sistema dele já estava quase em assepsia. Claro que ele não me falou isso, mas eu já sabia.
Ficamos das 21h às 2 da manhã procurando UTI em Goiânia inteira sem conseguir. O médico falava baixo ao telefone, afirmando que era gripe suína, e do outro lado só haviam recusas. Quando vi que ele não resolvia nada, Deus me iluminou e me dirigiu até um telefone para que eu ligasse para o nosso plano de saúde (Life Empresarial Saúde). Na ocasião, o funcionário da Life, Luciano, se prontificou em ajudar. Na mesma hora, ligou para o hospital onde estávamos e chamou a atenção do funcionário por não ter ligado para a Life para providenciar a UTI para o meu marido. Ficou sabendo pelo funcionário do hospital que havia somente um lugar em Goiânia que havia a UTI, mas não era credenciado da Life.
O funcionário Luciano, não se importando com nada disso e priorizando a vida do meu marido, ligou imediatamente para essa UTI e disse que a Life se responsabilizaria por tudo e que era para eles receberem meu marido.
Chamamos uma ambulância e fomos para lá. Graças a Deus por ter me orientado a ligar para a Life, chegamos lá por volta das 2 da manhã. Quando eram 4h45, o médico veio falar comigo, dizendo que a suspeita de gripe H1N1 era muito forte e que havia passado do tempo de receber a medicação certa pra isso. E que ele estava com assepsia e com uma “pneumonia muito importante”. E que o risco de morte era muito grande.
Eu, com toda minha fé, falei para ele que para Deus nada é impossível e que ele iria melhorar e sair dali. Fui para minha casa, onde estavam minha sogra (que por coincidência estava passando uns dias conosco), cuidando da minha filha. Falei com minha sogra que ele estava na UTI em coma induzido, para que conseguisse respirar melhor.
Pela manhã, voltamos ao hospital para resolvermos questões burocráticas e saber mais sobre meu marido. O médico, responsável pela UTI, falou da gravidade do problema e me questionou sobre o plano de saúde que ele nunca havia ouvido falar. Que plano é esse?, disse ele com o cartão na mão como se fosse uma planozinho qualquer, que tinha acabado de ser inventado.
Eu disse que meu marido era funcionário da Igreja Universal e que o plano de saúde era da igreja, somente de funcionários e pastores. O médico disse que o hospital não era credenciado com o plano e que tudo seria cobrado particular. Respondi que haviam vários lugares credenciados. Ele perguntou quais e eu falei os que sabia, e sugeri que ele entrasse no site. Ele entrou na minha frente e, logo ao ver o site, já começou a me dar mais crédito. Nesse momento, pessoas do plano ligaram para o hospital para saber informações e resolver o que precisasse, antes mesmo de eu pedir.
Eu liguei para a funcionária Dilza, do RH de Goiânia, que imediatamente entrou em contato com dona Ester, responsável pela Life, em Goiânia. Ela ligou imediatamente se prontificando a resolver todas e quaisquer questões burocráticas para mim. Nesse momento, o médico se espantou ao ver como um plano de saúde pode se importar tanto com um paciente. Mudou seu comportamento comigo, dizendo que gostaria de se credenciar ao plano, convidou que entrasse e conhecesse toda a UTI, além de mostrar onde meu marido ficaria.
Em seguida, disse que meu marido precisaria tomar um remédio que poderia mudar muito o seu quadro para melhor, porém era muito caro. Cada caixa custava mais de 7 mil reais e, pelo tamanho e peso dele, seriam necessários aproximadamente 15 caixas.
Quando informei isso ao plano, eles sequer me questionaram. Só pediram para o médico passar um relatório, informando todos os procedimentos feitos e tudo sobre esse medicamento. Parece que o médico não acreditava no que estava ouvindo. E como era emergência, esse valor foi liberado no mesmo dia, para surpresa de todos. Menos para mim, pois devido a tudo que o plano havia feito até aquele momento, eu tinha a certeza de que Deus estava à frente de tudo e que iria fazer um milagre.
Bispo, sei que estou sendo muito detalhista, mas fiz questão de explicar para que o senhor venha saber de tudo. Enfim, depois disso, ele tomou a medicação e melhorou aparentemente. Em seguida, fui chamada pelo laboratório, que também não era credenciado para receber mais cobranças. Automaticamente passei o caso para dona Ester que mais uma vez se prontificou em ajudar.
Entre uma situação e outra, os pastores da igreja, sempre querendo saber informações, foram até ao hospital visitá-lo e orar por ele. A funcionária Dilza, do RH, me ligou para dizer que a Life havia mandado me falar que o Márcio era prioridade para eles e que fariam o que fosse preciso para que ele recebesse o que precisasse pra melhorar.
Além de trabalhar para a igreja, ele era funcionário do Bispo Miguel Ângelo, na Assembléia Legislativa, e o mesmo fez tudo o que podia para nos ajudar. Pediu para que todos os funcionários orassem e jejuassem pelo meu marido. Fiquei sabendo também que foi ele que pediu para que a advogada Tomázia, ligasse para a igreja e dissesse que era para o plano autorizar o remédio e fizesse o que fosse necessário pelo meu marido.
Pediu que as funcionárias me ligassem e dessem apoio e orassem por nós. Ele recebeu tudo o que precisava pra melhorar, porém, Deus o quis no céu e, às 3h55 da manhã, do dia 25 de agosto, ele foi para Jesus. Sei que ele foi salvo, pois amava Deus acima de todas as coisas, e amava a IURD também de todo o coração. Amava muito essa obra, mas “Deus chama os bons”, foi o que ouvi de uma grande amiga.
Eu sei que a força que recebo todos os dias vem diretamente do Trono de Deus, pois caso contrário não suportaria. Em nenhum momento, questionei Deus por isso, pois sei que tudo o que Ele faz é bom. Que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam Deus. E que Sua vontade é boa, agradável e perfeita. O resto não importa. Não ouço nenhuma palavra contrária a isso. Não aceito sugestões contrárias à vontade de Deus, nem vindas do diabo, nem vindas do homem.
Agradeço a Deus por conhecê-Lo, por ter me levado para a IURD pois lá “conheci um Deus vivo”, conheci um homem que, enquanto esteve comigo, me fez muito feliz, me amou do jeito que eu sou, me deu uma filha linda, e formou comigo o tão sonhado purê de batatas que o senhor sempre fala. Hoje, posso dizer que o conheci do famoso purê, pois éramos um casal abençoado por Deus em tudo.
Claro que tínhamos dificuldades, algumas vezes financeiras, mas conjugal nunca. E olha que o diabo tentou, mas nosso casamento nunca foi abalado. Hoje, sei que amei e fui amada. Fiz por ele tudo o que podia fazer enquanto vivia. Nos últimos dias de vida, sem saber que iria morrer, falou: Amor, você cuida tão bem de mim, em tudo. E eu disse: É porque te amo, pois nem percebo o que faço, faço por amor, é automático.
Bispo, não digo isso com dor, mas com alegria. Estou passando essas informações para o senhor para que saiba que o meu marido não era pastor, não era diferente de nenhum dos funcionários, não tinha estrela na testa (a não ser para mim e para Deus), e foi tratado como se fosse a pessoa mais importante da IURD. Pela igreja, pelos pastores, pela Life, enfim, recebi apoio espiritual, emocional e ainda financeiro.
O nosso querido Bispo Miguel Ângelo pagou todo o funeral dele (eu soube disso depois). E lembrando ainda da obreira e enfermeira Ana Lúcia, amiga, irmã, companheira e mulher de Deus que esteve do lado dele todos os dias. Largou o emprego, momentaneamente, para poder ficar ao lado dele, verificando se estava sendo bem tratado e me informando de tudo. Ela cedeu o jazigo da família, onde há menos de um mês sepultou sua querida mãe, para enterrar o meu marido.
A Senhora Dilza, do RH, me ligou para saber como eu estava e dizer que o Pastor Robson, responsável pelo RH em Goiânia, e o Pastor Júlio, responsável pelo RH da igreja no Brasil, ambos pediram que ela me ligasse e oferecesse ajuda. Perguntaram como eu estava, oferecendo o apoio que eu precisasse, inclusive para que pudesse receber meus direitos, me orientando em tudo.
O Bispo Miguel e sua esposa, Dona Regina, pediram para a funcionária Dimpina, do gabinete, me ligar para me dar todo o apoio, pedir para que eu não ficasse sozinha. Enfim, bispo, me achei na obrigação de relatar tudo o que passei nesses dias e tudo o que a igreja em Goiás fez e está fazendo por mim e pela minha família.
Não esquecendo, claro, do nosso querido Pastor Márcio Carotti, que pediu oração e jejum para toda a igreja pelo meu marido, enquanto ele vivia, e enviou pastores ao hospital para orar pelo meu marido e, agora, por mim e pela minha filhinha. E o meu querido pai na fé, Bispo Darlan Ávila, que me ligou do Rio de Janeiro no dia no funeral para mais uma vez me oferecer apoio e me falar para ficar na fé. Não sei se me esqueci de alguém. Sei que não citei nomes de todos os obreiros, pastores e esposas que me ajudaram, pois não terminaria hoje. E tem nomes que nem sei para falar a verdade.
Sou grata a Deus por tudo, mesmo sentindo uma dor inexplicável. Sou grata ao meu Senhor Jesus por saber que Ele amou tanto o meu marido que o levou para Ele, e me ama tanto que tem me fortalecido. E permitiu que eu fosse tão feliz por esses oito anos.
Enquanto a Globo fala tanto que a igreja só quer lesar as pessoas, a igreja fez pelo meu marido o que ninguém jamais fez. E nenhum outro plano de saúde existente na face da terra, tenho certeza disso, faria por ele.
Até um dia antes da morte dele só no laboratório de exames havia uma conta de R$ 9.335. Acredito que pode ter sido mais que isso, sem falar no remédio que até hoje não sei ao certo o valor liberado, mas acredito que foi mais de R$ 80mil (não sei ao certo), fora a UTI uma das melhores de Goiânia, que não era credenciada do plano, o funeral, o jazigo, etc…
Foi isso que a FAMILIA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS fez pelo meu marido. Tenho uma irmã que é obreira de uma IURD do bairro de Vila Boa que luta para levar seu marido e filhos para igreja. Meu cunhado era muito revoltado com a dedicação dela para com a igreja, e com tudo o que ouviu da Globo. Quando soube o que a igreja fez pelo meu marido, chorou como uma criança e disse que retirava tudo o que havia falado antes, que nunca mais iria falar nada da igreja e que iria pra Jesus.
Meu outro cunhado, que é pastor da Assembléia de Deus, fez um culto defendendo a IURD de todas as acusações, inclusive pastores de outras denominações que visitava a igreja naquele dia. Sei que ouve uma revolução em muitas vidas e que, mesmo no leito de morte, meu marido ganhou muitas almas para Jesus.
Hoje, não sei o que vou fazer. Sei que nem a morte, nem a vida, nem os anjos ou espada, nada me separará do amor de Jesus Cristo. E o que Ele quiser de mim, eis-me aqui. Já pensei até em ser pastora, mas não estou na hora de pensar em muitas coisas. Mas por amor a Jesus, gostaria de servi-Lo de todo meu coração e com todo meu amor!
Bispo, eu amo Deus acima de todas as coisas. Já amava a IURD antes e agora muito mais, e amo o senhor por ter começado essa grande obra de Deus e ser tão dirigido pelo Espírito Santo.
Não estou aqui para tecer elogios a ninguém, pois não foi isso que aprendi e sei que também não é isso o que esperam de mim. Só quero agradecer por tudo.

Na fé,

Alessandra Mendes Oliveira

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